Os nutrientes têm papel fundamental no crescimento e no desenvolvimento adequado da criança. Há necessidade de ingestão por meio da alimentação ou nos casos de alimentação deficiente e de risco de carência nutricional indica-se a suplementação.
PICO DE MASSA ÓSSEA
A aquisição de massa óssea começa na infância e vai ate o início da vida adulta. Os determinantes da massa óssea são:
Hereditariedade
Raça, sexo
Estilo de vida (nutrição, atividade física, doenças e medicamentos)
Hormônios (vitamina D, paratormônio, GH, IGF-1, hormônio sexuais)
Doenças inflamatórias, uso crônico de corticoides, alterações hormonais e até mesmo a obesidade são associados a menor ganho de massa óssea.
Nutricional: a carência de cálcio, fósforo e magnésio e insuficiência de vitamina D podem restringir o tamanho dos ossos e/ou da massa óssea.
Hormônios sexuais como o estrógeno; hormônios tireoidianos, o hormônio do crescimento em os hormônios adrenais também agem no osso.
A aquisição de massa óssea ocorre gradualmente na infância e é acelerada durante a adolescência com um pico de mineralização cerca de 6 meses a 1 ano após o pico de crescimento (estirão nos meninos de 13,5 anos e 11,5 anos na menina) e atinge seu máximo na vida adulta quando começa a se estabilizar e a decrescer a partir dos 40 anos.
Os negros e os homens tem maior massa óssea comparativamente.
CÁLCIO
É UM NUTRIENTE FUNDAMENTAL NA MINERALIZAÇÃO DOS OSSOS E DENTES.
Na absorção inadequada de cálcio, o organismo retira cálcio do osso para manter os níveis do sangue normais.
VITAMINA D
Apenas 10 20 % da vitamina D vem da dieta, a maior parte vem da ativação de uma pré-vitaminaD na pele pelos raios UVB.
Após a ativação na pele a vitamina D passa por reações químicas no fígado e nos rins para se transformar na vitamina D ativa.
Sem a vitamina D estima-se que 10 a 20 % do cálcio ingerido é absorvido somente.
Por influência de um hormônio chamado paratormônio ele mantem o cálcio no organismo diminuindo sua eliminação na urina, aumentando a eliminação de Fósforo como moeda de troca e tirando o cálcio do osso .
FATORES DE RISCO PARA A HIPOVITAMINOSE D
Uso excessivo de roupas
Confinamento em locais onde não há exposição solar
Fibrose cística, doença de Crohn ou doenças inflamatórias intestinais, doenças hepáticas, doenças renais
Envelhecimento
Negros
Anticonvulsivantes
Corticoides
Antirretrovirais
Obesidade
O magnésio também auxilia na manutenção óssea e preservação dos níveis intracelulares de cálcio e de fósforo.
A vitamina K é indispensável porque ela participa da produção da osteocalcina uma proteína óssea envolvida no processo da mineralização óssea
A vitamina B12 participa na formação das células ósseas denominadas osteoblastos
FONTES ALIMENTARES |
DEFICIÊNCIA |
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Vitamina D |
Leite, gema, fígado, peixe, óleo de fígado de bacalhau | Raquitismo, alteração nos esmaltes dos dentes, baixa estatura, dor muscular, falta de fosforo |
Vitamina K |
Vegetais folhosos, leite e carnes | Manifestações hemorrágicas |
Vitamina B12 |
Carnes, vísceras, frutos do mar, ovos e leite | Anemia, distúrbios neurológicos e redução da massa óssea |
Cálcio |
Leite, iogurtes e queijos, brócolis e outros vegetais verdes escuros | Redução da massa óssea, reduz o crescimento e atraso na erupção dentária |
Magnésio |
Vegetais verdes, grãos e sementes e leite e carnes | Hipocalcemia, convulsões |
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